Hidrogênio verde: entenda o potencial da célula de combustível por etanol
22/09/2021
De acordo com os especialistas, avaliando do ponto de vista tecnológico, veículos movidos a hidrogênio despontam para se tornar protagonistas no processo de descarbonização do setor automotivo. O chamado hidrogênio verde, obtido a partir de fontes renováveis, apesar de abundante, não está disponível em sua forma mais pura, motivo pelo qual precisa ser extraído de diversas fontes para se transformar em célula de combustível.
Um dos processos mais usados para obter a célula de combustível usa a água como “matéria-prima”, em um processo conhecido como eletrólise. Este é o caso do Toyota Mirai, lançado em 2015 e atualmente distribuído em sua segunda geração nos Estados Unidos. A tecnologia do veículo ilustra bem como o hidrogênio pode ser usado na prática.
Esse tipo de carro carrega uma vantagem em relação aos modelos elétricos, que precisam ser recarregados na tomada. O processo de abastecimento dura no máximo cinco minutos, enquanto a recarga convencional de baterias dura em torno de horas. A autonomia do Mirai é de 650 quilômetros. O motor também é alimentado por uma bateria de 1,2 kwh, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.
Movido por célula-combustível derivada do etanol Nissan possui carro teste em parceria com Unicamp
O Brasil é considerado um país com grande potencial de produção de hidrogênio verde, principalmente por meio do etanol. Uma pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), realizada em parceria com a Nissan, usa um veículo para apurar a eficácia do combustível.
Trata-se do e-NV200 com um tanque abastecido com etanol. O biocombustível é usado como fonte abundante de hidrogênio. Um reformador faz a quebra dessa mistura, que se transforma em hidrogênio e dióxido de carbono (CO2). Por sua vez, o hidrogênio segue para a célula-combustível e é transformado em eletricidade para o motor e baterias, enquanto a água é eliminada pelo escapamento.
Em relação ao dióxido de carbono emitido na atmosfera, o poluente é absorvido pelo próprio ciclo da cana-de-açúcar, gerando uma emissão neutra. Com relação a autonomia, conclui-se que com 30 litros de etanol é possível rodar mais de 600 quilômetros. Outra vantagem é que já existe uma estrutura de produção e distribuição do etanol no país.
Fonte: Jornal Cana
Um dos processos mais usados para obter a célula de combustível usa a água como “matéria-prima”, em um processo conhecido como eletrólise. Este é o caso do Toyota Mirai, lançado em 2015 e atualmente distribuído em sua segunda geração nos Estados Unidos. A tecnologia do veículo ilustra bem como o hidrogênio pode ser usado na prática.
Esse tipo de carro carrega uma vantagem em relação aos modelos elétricos, que precisam ser recarregados na tomada. O processo de abastecimento dura no máximo cinco minutos, enquanto a recarga convencional de baterias dura em torno de horas. A autonomia do Mirai é de 650 quilômetros. O motor também é alimentado por uma bateria de 1,2 kwh, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.
Movido por célula-combustível derivada do etanol Nissan possui carro teste em parceria com Unicamp
O Brasil é considerado um país com grande potencial de produção de hidrogênio verde, principalmente por meio do etanol. Uma pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), realizada em parceria com a Nissan, usa um veículo para apurar a eficácia do combustível.
Trata-se do e-NV200 com um tanque abastecido com etanol. O biocombustível é usado como fonte abundante de hidrogênio. Um reformador faz a quebra dessa mistura, que se transforma em hidrogênio e dióxido de carbono (CO2). Por sua vez, o hidrogênio segue para a célula-combustível e é transformado em eletricidade para o motor e baterias, enquanto a água é eliminada pelo escapamento.
Em relação ao dióxido de carbono emitido na atmosfera, o poluente é absorvido pelo próprio ciclo da cana-de-açúcar, gerando uma emissão neutra. Com relação a autonomia, conclui-se que com 30 litros de etanol é possível rodar mais de 600 quilômetros. Outra vantagem é que já existe uma estrutura de produção e distribuição do etanol no país.
Fonte: Jornal Cana